Durante a Semana da Páscoa realizei com meus alunos diversas atividades que falavam da Semana Santa, sobre os símbolos da Páscoa epinturas com coelhinhos.
Planejei as atividades sem me dar conta das diferenças culturais e religiosas que existem dentro da minha sala de aula. Estas tradições são seguidas principalmente pelos católicos, há outras religiões que tem maneiras diferentes de celebrar a Pascoa. aconteceu que somente um aluno se manifestou e pediu para realizar atividades diferenciadas pois fazia parte de uma religião que possui maneiras que celebram a Páscoa sem enfatizar os ovos e coelhos. Me surpreendi poius nunca havia passado por uma situação assim em sala de aula, mas achei bem importante a sua atitude em preservar os seus costumes e hábitos religiosos, pois é comum as crianças não manifestarem-se neste sentido.
Conforme os relatos de outras colegas da escola que também possuem alunos que pertencem a diferentes religiões também tiveram que desenvolver atividades diferenciadas.
Cabe a nós professores ser sensíveis e flexíveis, respeitando as diferenças, não somente físicas ou sociais, mas também as culturais e religiosas.
Um comentário:
Olá, Daniela
Parece que teu aluno, ao ter a coragem de se manifestar, trouxe à tona nosso automatismo, não é mesmo?
Sempre pensamos num "aluno-padrão", como se ele existisse, ao planejarmos nossas atividades.
Tens razão: diferenças não são somente físicas e sociais e por isso somos mais semelhantes do que imaginamos.
Vi um vídeo de uma professora americana que reunia os alunos num estádio e solicitava que dessem um passo à frente quem foi discriminado, uma vez na vida que fosse, por ser magro demais, gordo demais, baixo, alto, bonito, feio, muito moço, muito velho, por ser branco, preto, amarelo, ser desta ou daquela religião, etc. Resumindo: não restou uma única "alma" sem dar um passo à frente.
Abra@os
Postar um comentário