9.12.07

Contação de Histórias

Em aula presencial junatmente com os colegas realizamos a atividade de contação de histórias onde cada grupo apresentou uma história diferente e uma técnica de apresentação. O meu grupo apresentou a história da ovelhinha insatisfeita que queria trocar sempre o seu pelo.

Ludicidade


Estas são os comentários da Profª Neusa Sá publicados no ROODA que me auxiliaram na construção de um novo conceito de como trabalhar o jogo, brinquedo e brincadeira em sala de aula, juntamente com a entrevista da Profª Tania Fortuna que também está no ROODA.


"Para quem queira visualizar melhor, segue abaixo o elenco das seis características do brincar na perspectiva lúdica . Enfatizamos que todo o jogo/brincadeira em que o ser brincante sinta prazer em jogar/brincar é lúdico, porém o que queremos enfatizar aqui é a sua essência. Logo, um jogo na perspectiva didático-pedagógica pode também ser lúdico, porém o seu "compromisso primeiro" é com um retorno pedagógico. Há primeiro uma intencionalidade educativa, um compromisso com algum conhecimento a ser desenvolvido. Porém o jogo na perspectiva essencialmente lúdica não possui intencionalidade subjascente. Não há nenhum interesse em construir certo conhecimento, ganhar a partida, liberar sentimentos contidos, etc, o que não quer dizer que isto não aconteça. Porém, nesta perspectiva -lúdica- o essencial está no puro prazer em jogar. Logo, quando há apenas o puro prazer em jogar, aí estamos diante de um jogo essencialmente na perspectiva lúdica."

"Características do Brincar"

"Controle Interno"
"Quem determina o desenvolvimento dos acontecimentos ou o fim do jogo são os próprios jogadores. Se houver um terceiro, que não esteja participando diretamente do jogo, e vier a impor regras, ou delimitar o tempo, isto não será um jogo (na perspectiva lúdica) pois predominará a diretividade ou coersão de alguém. A incerteza, o inusitado também são marcas do jogo, presente nesta característica (assim como em outras já descritas) pois os jogadores nunca possuem o conhecimento prévio de todas as possibilidades de ação (e nisto está contido o desafio);"
Efeito Positivo
Manifestações de prazer, alegria, descontração e satisfação estão sempre presentes em uma situação de jogo. Um sinal emblemático que marca a sua manifestação é a presença do sorriso;
Flexibilidade
A ausência de pressão no ambiente torna o clima mais descontraído ensejando que o sujeito crie alternativas antes ainda não pensadas, propiciando o desenvolvimento favorável de seu jogo. É a liberdade de ação, o ensaio de novas idéias e combinações, graças a um ambiente não diretivo; é a busca de alternativas;
Livre Escolha
O jogo só pode ser considerado jogo se a sua escolha partir de livre e espontânea vontade do sujeito que joga. Quando o jogo passa a ser uma tarefa ou uma atividade obrigatória deixa de ser um jogo e passa a ser trabalho ou ensino. Negrine (1994) afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar;
Não Literalidade
Os objetos ou situações de um jogo podem ter um outro significado para o sujeito que brinca, conforme o seu desejo. Há o predomínio da realidade interna sobre a externa. O sentido habitual é ignorado por um outro sentido. Refere-se à representação simbólica.Exemplo que ocorre com criança: as tampas de panelas que fazem parte dos objetos da casinha, hora podem se transformar em um aparelho de telefone sem fio.Exemplo com adultos: quem já não experenciou ou já se deparou com uma cena de alguém que está amando ou apaixonada, agarrar-se a um travesseiro ou almofada (ou bichinhos de pelúcia presenteados pelo (a) seu/sua namorado(a) e com estes trocar juras de amor e muitos afagos carinhosos?
Prioridade do Processo de Brincar
“O jogo só é jogo quando a criança pensa apenas em brincar” – Kishimoto (2002). Não há outro interesse durante a brincadeira que não seja o próprio ato de brincar. Durante a atividade o sujeito está preocupado apenas com o processo não com o seu fim."

"O jogo é uma atividade livre e voluntária.
Brincar é uma atividade dinâmicaca e simbólica.
Não-literalidade, efeito positivo, flexibilidade, entre outros são as carcterísticas do brincar na perspectiva lúdica.
Devemos nos esforças para viver a dimensão lúdica de maneira integrada com as outras esferas da vida.
Viver ludicamente é uma forma de intervenção no mundo.O mais importante em uma situação lúdica é viver o processo e não o fim"

Releitura de Obras de Arte



Através da atividade de releitura de obras de arte que realizei na Interdisciplina de Artes Visuais tive uma idéia mais ampla do que vem a ser uma obra de arte pela releitura e produção do meu desenho sobre a tela “As Meninas” de Velásquez. Aprimorei os meus conhecimentos sobre o significado do que estamos observando na pintura, posição de elementos, sombras e cores. Trabalhei esta técnica em sala de aula mostrando a mesma tela aos alunos em uma folha impressa do meu computador em folha de tamanho A4. Os alunos fizeram livremente os seus desenhos. Consegui valorizar o sentimento de cada um em relação a sua observação, entendi que eles desenham aquilo que tem mais significado para eles na imagem. Alguns salientaram bem as crianças da pintura e outros deram destaque ao cachorro. Também passei a valorizar os trabalhinhos produzidos pelos meus alunos pois mesmo sendo apenas rabiscos há uma significação para a produção e para saber agora eu sempre pergunto a eles e peço que me expliquem.
Minha releitura

Atividades de Natal


Através do comentário postado pelo Professor Gilberto na atividade de teatro dizendo que os textos podem ser improvisados pelos alunos e todos podem ter participação, elaborei uma peça teatral de encerramento do ano letivo com a minha turma de 2ª série onde abordamos o tema Natal é o nascimento de Jesus. Através dos textos natalidos trabalhados durante o mês de dezembro nas aulas de Português fizemos uma retomada dos fatos e acontecimentos que são marcantes no Natal e produzimos um roteiro simplificado de como seria contracenado o teatro.
Aprendi a reorganizar o ambiente de atuação onde os artistas, ou seja, os alunos ficaram bem à vontade onde cada um conseguiu expressar-se de acordo com o proposto, mas sem a necessidade de decorar falas mecânicas e que se tornam sem emoção. Eu fiz com que todos participassem da peça, conforme as dicas do Professor Gilberto, alguns ficaram encarregados dos sons, ouve o narrador, alguns foram as estrelas guias, animais entre outros. Aprendi que o improviso deixa a situação mais confortável e mais interessante devido a atuação espontânea das crianças.

5.12.07

Teatro na Escola


Teatro

A atividade de produção de uma peça teatral com a minha turma foi a tarefa que mais me exigiu planejamento de determinação na hora de executar. Tive as minhas atitudes bem decididas para os alunos sentirem firmeza no que estava sendo solicitado.
Foi um momento em que senti que a minha prática pedagógica vai muito mais além do que ensinar letras, alfabetizar e fazer continhas.
Trabalhei com as emoções das crianças, músicas infantis para relaxamento e atividades de expressão corporal para desinibição. O resultado foi uma aula mais prazerosa para mim e para eles, onde pude desenvolver leitura, escrita, oralidade, esquema corporal, delimitação espacial, artes e recreação. Os benefícios ficaram evidentes onde os alunos sentiram-se mais interessados nas aulas, e minha prática como professora teve uma mudança pois aumentamos nossos laços de carinho professora-alunos, me senti encorajada de realizar atividades diferentes no ambiente de sala de aula e me aperfeiçoei em lidar com situações não esperadas na aprendizagem, exigiu um jogo de cintura nos momentos mais difíceis, como na apresentação que esqueceram suas falas.
Imagino e me sinto no lugar das crianças na hora da apresentação, todos sentem vergonha e dificuldades em se expressar. Também sou tímida e tenho dificuldades em me expressar em público (muitas pessoas).
Há mais de 10 anos fiz cursos de teatro e oficinas de interpretação, aprendi várias técnicas e truques para contracenar, exercícios de relaxamento e alguns para trabalhar o timbre de voz. Sempre fui muito esforçada e recebi elogios, mas a minha timidez se superou e tive que abandonar o teatro, ficou cada vez mais difícil de atuar no palco e em público, mas sempre tive facilidade para memorizar textos e falas. Devido a estes acontecimentos a atividade teatral em sala de aula me marcou bastante pois acreditava que nunca iria desenvolver um trabalho desta linha com os meus alunos.
Mas de tudo ficaram as experiências e quem sabe futuramente poderei continuar utilizando estas aprendizagens em meu ambiente escolar.

4.12.07

Teatro na Escola


No mês de novembro realizei uma peça teatral com a minha turma de 1ª série devido a uma solicitação de atividade da interdisciplina de Teatro na Escola.
Os alunos assistiram o filme Cinderela da Disney. Após fizeram pinturas livres de desenhos e confecção de painéis das cenas que acharam mais importantes.
Juntamente com a professora produzimos um texto coletivo de como se passou a história assistida.
Através deste texto destacamos cinco cenas que resumem a história.
Montamos as fotos como foram realizadas na aula presencial de teatro.
Após as fotos acrescentamos as cenas que completavam a história conforme os alunos acharam necessário.
Os alunos para a participação das cenas das fotos e apresentação da peça foram selecionados através de votação da turma.
Para a preservação da imagem dos alunos não foram realizadas fotografias das atividades desenvolvidas.
O cenário e fantasias foram confeccionados em aula por toda a turma com materiais de sucata.
Foi uma tarefa bem difícil para a turma se organizar e elaborar uma apresentação para os coleguinhas. Inicialmente estavam bastante tímidos e falavam bem baixinho.
Os alunos não conseguiram decorar as falas. Foram se comunicando conforme o decorrer das cenas.
Através desta atividade os alunos conseguiram adequar o tom de voz para todos ouvirem, perceber o espaço de atuação, ficar em silêncio para assistir a peça, não riram dos erros dos colegas.
Todos nós percebemos que esta atividade trouxe grande valorização para a turma pois todos se sentiram capazes de se comportar adequadamente em um ambiente de apresentação.

Música Popular Brasileira para Crianças



Esta atividade foi proposta pela interdisciplina de Música na Escola e apliquei em minha sala de aula com as duas turmas que leciono.



A atividade musical proposta foi trabalhada com a minha turma de 2ª série composta por alunos de 08 até 11 anos, onde 17 são meninos e 17 são meninas.
Trabalhei uma semana em sala de aula com músicas conhecidas por eles como “Caranguejo não é peixe”, “Ciranda cirandinha”, “Atirei o pau no gato” e músicas natalinas “Bate o sino”. Assim foram se soltando e perdendo a vergonha de cantar.
Também passaram uma manhã ouvindo uma coletânea de músicas infantis em tom bem suave para aguçar a audição e facilitar a compreensão de sons “Vamos cantar da Brasil leitura” com músicas como “Terezinha de Jesus”, “Boi da cara preta”, “A canoa virou”, “Se esta rua fosse minha” entre outras, que são bem conhecidas popularmente.
A canção Boas Festas, de Assis Valente, foi à escolhida para trabalhar a melodia e o ritmo com as crianças devido a época natalina e o espírito festivo que estamos neste final de ano.
Inicialmente contei as histórias aos alunos sobres os músicos da MPB e mostrei algumas imagens do ppt que imprimi.
Escutamos todo o CD e a música que mais se familiarizaram foi à canção de Natal.
Em seguida cantamos a música acompanhada do rádio, até que todos se familiarizassem com a melodia.
Os passos vieram com a expressão corporal que no primeiro momento foram convidados a dançar livremente e a seguir iniciei os passos em quatro tempos. Foi mais fácil do que eu imaginava, pois as crianças acompanham com uma naturalidade que nós adultos temos resistência e dificuldade.
Foi uma atividade minuciosa, mas de muita descontração que no final todos os alunos atingiram uma melodia e acompanharam o ritmo.
Através desta atividade os alunos e eu passamos a apreciar outros tipos musicais e ainda pudemos conhecer e valorizar um pouco da nossa música popular brasileira. Melhorou a atenção das crianças em atividades diferenciadas dentro da sala de aula e o meu domínio com a turma e manejo para trabalhar com a melodia dos alunos.



Peixe e caranguejo



Musicalidade

Música na Escola

As atividades musicais nas minhas turmas estão bem freqüentes. Utilizo músicas nos textos, CD”s, e rodas cantadas.
Fiz com a minha 1ª série o texto do caranguejo, e ai cantamos e dançamos:

CARANGUEJO NÃO É PEIXE
CARANGUEJO PEIXE É
CARANGUEJO SÓ É PEIXE
NA ENXENTE DA MARÉ
BATA PALMA, PALMA, PALMA
BATA PÉ, PÉ, PÉ
CARANGUEJO NÃO É PEIXE
CARANGUEJO PEIXE É.

Inicialmente ficaram bem envergonhados e inseguros, mas aos poucos foram cantando e se soltando.
Através da música fizemos um momento de descontração, relaxamento, entonação vocal e divertimento.